quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Trader Brasil Private

 
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Matheus Massari, CNPI

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

GWI convoca cotistas a fazer novos aportes em fundo

Fundo que perdeu todo o seu patrimônio líquido na última semana, e ainda ficou negativo, deverá receber novos recursos de aplicadores

Gráfico da Bolsa de Valores da SuiçaAna Clara Costa

Fundo GWI Private: patrimônio negativo após perdas da Bovespa na semana passada (Christian Hartmann/Reuters)
 
Os cotistas do fundo GWI Private da gestora de recursos GWI – que teve seus oito fundos fechados no último dia 11 por perdas no mercado de ações – foram convocados a realizar novos aportes financeiros, segundo informações da administradora BNY Mellon. Como o Private operava com alavancagem (movimentando valores maiores que seu capital próprio), os prejuízos na BM&FBovespa, sobretudo em 8 de agosto, deixaram seu patrimônio negativo em 26 milhões de reais.
De acordo o artigo 13 da Instrução nº 409, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os cotistas devem responder inteiramente pelo patrimônio negativo de um fundo, sem que o administrador ou gestor seja responsabilizado. Isso significa que os seis investidores que aplicaram no GWI Private, no mínimo, 10 milhões de reais, e perderam a totalidade de seus investimentos, terão de colocar mais dinheiro para reequilibrar as perdas. Segundo informações do site da CVM, o fundo investia em ativos estrangeiros. Uma assembleia de investidores de todos os fundos fechados foi convocada pela administradora e deverá realizar-se no próximo dia 26 para definir os novos rumos da gestão.
O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), William Eid Junior, especialista em fundos, afirma que esta situação é rara no mercado brasileiro. Nada parecido acontece desde o final da década de 1990, quando um fundo do banco Garantia ficou com o patrimônio negativo, antes de a instituição fundada por Jorge Paulo Lemann ser vendida ao banco Credit Suisse. “O investidor que aplica em fundos alavancados assina um documento atestando que está ciente das perdas e que pode ser obrigado a colocar mais dinheiro, caso o fundo venha a quebrar”, explica.
Gestão controversa – A GWI, fundada pelo gestor coreano Mu Hak You, ficou célebre por operar fundos alavancados que faziam operações a termo – ou seja, firmavam contratos de compra e venda de ações a um preço e data de liquidação pré-determinados, mas sem terem o papel, de fato. No mercado financeiro, esse tipo de jogada arriscada pode dar ganhos astronômicos quando se acerta, mas também tem o poder de quebrar o fundo que erra a aposta. Na crise financeira internacional anterior, em 2008, a gestora chegou a fechar seus fundos de investimento para saques e resgates. Com posições fortes em papeis como Lojas Americanas e B2W, uma das carteiras da GWI chegou a perder 95% de seu patrimônio líquido em apenas um dia. Como foi fechada a tempo, não chegou a ficar negativa.
Na época, a BNY Mellon – que é administradora dos fundos da GWI, o que significa que assume a custódia dos papéis, colocando-se como intermediária junto aos clientes – convocou uma assembleia de cotistas para votar a saída do coreano Mu Hak You da gestão. A instituição financeira confirmou ao site de VEJA que a maioria avassaladora dos investidores, que também eram de origem coreana, votou por sua permanência. “Se, naquele momento, ele pedisse para que as pessoas que estivessem naquela sala realizassem mais aportes, mesmo com o fundo quebrado, eles realizariam”, afirma um cotista que assistiu à assembleia, mas não quis se identificar. Procurada pela reportagem, a GWI não retornou o pedido de entrevista.
Entre 2008 e 2010, após reabrir os fundos fechados, a GWI criou novos, como o Dividendos, o High Growth e o Small e Mid Caps. Além disso, adquiriu participação em novas empresas, como os 5% da Marfrig comprados no início deste ano. A alavancagem continuou em sua estratégia de operação. Seu maior fundo, o Classic, conta com patrimônio líquido de 60 milhões de reais, 143 cotistas e acumula rentabilidade de mais de 2.000% desde sua criação em 1999. Já o Leverage, que tem 493 investidores, está praticamente liquidado, com perdas de 94% desde que foi lançado, em 2004 – ou seja, um investidor que tivesse aplicado 100 mil reais naquele ano estaria hoje com apenas 6 mil reais. A carteira desse fundo acumula perdas de 28 milhões de reais – ainda que seu patrimônio esteja positivo e não exija, até o momento, novos aportes de cotistas.
Apesar de ter se mantido na gestão, Mu Hak You não era querido por todos os cotistas. Depois de ganhar as páginas dos jornais devido às perdas de 2008, o gestor, conhecido por guardar um estilo de vida discreto e jamais falar com a imprensa, tomou atitudes controversas. Fontes afirmaram ao site de VEJA que You chegou a contratar seguranças para se proteger de possíveis compatriotas irritados com os prejuízos da GWI. Perante os investidores, decidiu adotar uma postura mais austera. Os comunicados mensais que detalhavam as posições das carteiras foram substituídos por cartas trimestrais apontando apenas a oscilação das cotas no período – informações que estão, inclusive, disponíveis no site da gestora. Se um investidor quisesse ter acesso aos detalhes da carteira, era instruído a enviar uma carta à sede da gestora para requerer os dados – mesmo as informações estando disponíveis no site da própria CVM.

 fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/gwi-convoca-cotistas-a-fazer-novos-aportes-em-fundo
 

É por isso que treino os clientes a ter muito mais preocupação com suas perdas potenciais do que com seus ganhos.
Impressionante como tem gente que opta por viver na corda bamba.

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Matheus Massari, CNPI

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sábado, 6 de agosto de 2011

Nova crise, novas perspectivas

Vamos começar do começo.

A queda acentuada no mercado durante os últimos dias vem justificada por um rebaixamento na nota dada aos títulos americanos. Essa nota é emitida por agências especializadas em avaliar a qualidade de títulos públicos e privados, como os chamados "Trash Bonds", grandes vilões da crise de 2008 e que receberam a nota máxima (AAA) dessas agências. Opa! Isso é meio incoerente, não?

Bem, de qualquer forma os EUA foram rebaixados pela primeira agência de raiting (se fosse qualquer outro país do mundo, isso já teria acontecido... não estou insinuando que existam dois pesos e duas medias, mas os EUA são os EUA, se é que você me entende.)
Hoje os EUA são AA+, e isso o rotula como "Bom pagador, mas não melhor".
O problema é que o mundo via os EUA como referência de segurança em invesimento e esse rebaixamento, quebra antigos paradígmas e o mercado fica "sem chão".

E isso é bom ou ruim??

O dinheiro no mercado não desaparece, apenas muda de mãos. Sendo assim, alguém está se beneficiando de toda essa crise psicológica do mercado (assim como durante o subprime).

Mas o fato incontestável é que a queda gera grandes oportunidades. Há várias empresas no mercado que estão sendo negociadas a preços muito baixos, menores do que seu próprio valor patrimonial.

Faz algum sentido uma empresa lucrativa, com alta margem líquida, ótimos índices de liquidez, crescimento e baixos custos operacionais, custar menos do que seu valor declarado como patrimônio?
Não. Claro que não!

Por isso, abra os olhos para o copo meio cheio enquanto o mercado só o vê meio vazio. BVMF3, PETR4 e várias outras são exemplos de pechinchas no mercado.

Enquanto a coisa piora para quem já estava comprado no mercado, as oportunidades se ampliam para quem está líquido.

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Matheus Massari, CNPI

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terça-feira, 19 de abril de 2011

A importância dos fundamentos.

A análise fundamentalista é dispensada por um grande números de analistas gráficos. Isto é um erro.

Tanto ser analista fundamentalista sem dar a atenção devida à parte gráfica, quanto o contrário é uma postura radical e como tudo que é radical, perde a razão.

Veja abaixo a compração de duas empresas do setor de petróleo: PETROBRÁS e OGX
A PETR4 conhecida pela qualidade de seus fundamentus e a OGX numa situação que ainda busca conseguir extrair petróleo, ou seja, ela ainda não gera receitas do que deveria ser seu negócio principal. Não precisa ser nenhum gênio para imaginar qual das duas empresas têm melhores fundamentos.

Acontece que o mercado por razões quaisquer (não vou aprofundar no mérito) resolve desvalorizar o setor de petróleo brasileiro. Nessa situação, qual das duas empresas você espera que caia mais? A boa ou a ruim?

A imagem esclarece bem a dúvida.



Com isso fica claro. A análise técnica é muito importante, mas a fundamentalista é sem dúvida um grande complemento.

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Matheus Massari, CNPI

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Japão e a Bolsa Brasileira

Alguns clientes e alunos têm me perguntado sobre as expectativas da tragédia ocorrida recentemente no Japão e que gerou forte impacto em vários mercados, principalmente para os mercados geográficamente próximos ao país.

Isto acontece porque países vizinhos tendem a ter laços comerciais e sociais mais estreitos e os impactos da tragédia são sentidos de maneira mais intensa por essas nações.

Para a bolsa brasileira, o resultado é mais especulativo, ao mesmo tempo que temos nossas empresas sofrendo pela falta de demanda por parte dos clientes japoneses no curtíssimo prazo (pressão negativa), há a contraparte que se desenha de um país demandando mais bens para sua reconstrução (pressão altista).
Além disso, há a incerteza quanto às participações do mercado japones em cada empresa e o resultado disso em seus balanços.

No final, temos um mercado altamente incerto, por isso cautela em seus investimentos até que as coisas se acalmem, lembrando que na maior parte dos papeis de média e alta liquidez, temos o mercado lateral e até baixista.

Do mais, só nos resta ajudar no que for possível e preciso ao povo japonês, pelo qual tenho grande respeito e admiração.

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Matheus Massari, CNPI



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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Matéria no Brasil Econômico

Os dois lados da volatilidade: (clique para ler em tamanho normal)
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Matheus Massari, CNPI


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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

50 cents por US$ 1.00

Rapper 50 Cent indica mico no Twitter e ganha R$ 15 milhões


O famoso rapper 50 Cent ganhou US$ 8,7 milhões, aproximadamente R$ 15 milhões, em apenas um dia recomendando as ações de uma empresa desconhecida pelo Twitter na segunda-feira, dia 10 de janeiro. O músico enviou a seguinte mensagem aos seus seguidores: "Você pode dobrar seu dinheiro agora mesmo. Compre todas as ações que puder". As ações em questão eram da empresa H&H Imports, uma ação que seria considerada um "mico", utilizando o jargão comum no mercado brasileiro. As ações da companhia subiram quase 300% naquele dia. O que muitos não sabiam era que 50 Cent havia ganho dos controladores da companhia um lote enorme de ações e ainda mais opções sobre essas ações, garantindo lucros ainda mais espetaculares caso o preço delas subissem rapidamente. Analistas comentam que a atitude do músico seria considerada ilegal no Brasil, ainda mais sem deixar claro o jogo de interesses escondido por trás da indicação.  (retirado mailing da ADVFN)
Depois que eu falo que a massa é burra, me dizem que sou radical.
 
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Matheus Massari, CNPI

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